Identificação do DNA de árvores contribui para a preservação da Amazônia

Juruena, MT, Brasil: Antônio Bento de Oliveira caminha em busca de castanheiras por área da reserva legal comunitária do assentamento Vale do Amanhecer. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

A Amazônia é o bioma que concentra a maior biodiversidade do planeta. Por isso, catalogar e reconhecer essa variedade de espécies ainda é um desafio para os pesquisadores. Mas cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Centro de Biodiversidades Naturais da Holanda vão reunir, em um único banco de dados, os registros de DNAs das árvores encontradas na região. Das espécies conhecidas, há cerca de 10 mil variedades de árvores no bioma.

Projeto

A iniciativa compõe a The DNA-mark, que vai consolidar em um repositório interativo as informações sobre as espécies amazônicas. Assim, cientistas de todo o mundo poderão acessar os dados que servirão de apoio a novas pesquisas.

Conservação

A consolidação dessas informações vai ajudar os ambientalistas a elaborar estratégias de preservação e uso sustentável da floresta. A Amazônia, apesar da diversidade da flora, é também a que mais sofre com desmatamento. A devastação da floresta leva ao aumento dos gases de efeito estufa e reduz as espécies da fauna e flora.

Depois da assinatura do Acordo de Paris, o Brasil se comprometeu a zerar o desmatamento até 2030, e a catalogação do material genético das árvores é uma importante ferramenta desse processo.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e ComunicaçõesMinistério do Meio Ambiente, Museu Goeldi

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