Brasil tem maior variedade de árvores do mundo

 

O levantamento, realizado pelo Botanical Gardens Conservation International (BGCI), traz informações fundamentais para a identificação de espécies ameaçadas e para delinear planos de conservação. (BGCI/Twitter)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Brasil é o lugar que apresenta a maior diversidade de árvores de todo o planeta, afirma um estudo inédito. De acordo com o levantamento, publicado no Journal of Sustainable Forestry, o país conta com 8.715 espécies de árvores, ou 14% das 60.065 contabilizadas em todo o mundo.

É a primeira vez que cientistas fazem um relatório completo de todas as espécies de árvore do planeta e sua distribuição por países. A análise, que levou dois anos para ficar pronta, foi realizada pelo Botanical Gardens Conservation International (BGCI, na sigla em inglês) com 375.000 registros fornecidos por sua rede internacional de 500 jardins botânicos em mais de cem países. De acordo com a instituição, informações sobre a variedade e distribuição das árvores são fundamentais para a identificação de espécies ameaçadas e para delinear planos de conservação.

“A principal razão para vencer o desafio de documentar a diversidade de árvores do mundo foi fornecer uma ferramenta para todos que se esforçam para conservar espécies raras e ameaçadas”, afirmou a instituição, em comunicado. Os novos dados, disponíveis no site do BGCI, são úteis para determinar quais espécies e locais precisam de ações prioritárias, segundo a instituição.

Plantas ameaçadas de extinção

De acordo com o relatório, Colômbia é o segundo país com a maior diversidade de espécies de árvores, com 5.776 e, em seguida, vem a Indonésia, com 5.142. Com exceção dos polos do planeta, onde não existem árvores, o lugar com o menor número de espécies é a região próxima ao Ártico, na América do Norte, com menos 1.400.

O levantamento apontou também que trezentas espécies contam com menos de cinquenta exemplares em florestas de todo o mundo e estão seriamente ameaçadas.

Cerca de 2.000 novas plantas são descritas todos os anos e a base de dados deve ser atualizada periodicamente com as novas espécies, segundo a BGCI.

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